O Porto foi invadido por uma legião de moscardos viciados em cafeína. Partem do queimódromo e sobrevoam a zona do rio, frenéticos, em loops e tanjas às parabólicas. Cá pela janela da sala passam 3 ou 4 vezes em cada meio minuto, a reconhecer o percurso e a avisar as gaivotas e os sonhadores de que o ar agora é só deles. Até ao fim-de-semana são os responsáveis pela banda sonora da cidade. Seria irritante se não fosse tão fixe.