No hall do século XXI, Dona Gulhermina de Jesus (bruxo!) estava a fritar um peixe e levou com um geiser de óleo a ferver. Em plena córnea. Até aqui a história foi realmente séria. Valha-me isto, valha-me aquilo e, já agora, valham-me os doutores do hospital. No meio dos istos e dos aquilos meteu o D. Nuno Álvares Pereira e, concerteza, umas extremas unções da farmácia. A córnea sarou e o tsunami da beatificação do D. Nuno avançou, imparável. Parece que era só o que lhe faltava, no escadório do cânone. E lá vai uma comitiva ao Vaticano: a habitual salada de políticos (à falta de uma final europeia do FCP), religiosos e outros respeitabilíssimos etceteras. Até esteve quase para ir D. Cavaco, mas umas carraças pensantes não se calaram com aquele incómodo da laicidade do Estado.
Quem deve estar com os olhos lixados é Deus (suponhemos), de os revirar.