Na Letónia, o desemprego pode chegar aos 50% da população activa. Grande parte das economias de Leste (muitas UE) está prestes a rebentar. A Comissão Europeia apela aos seus países para se dedicarem no ataque à crise (o que deixa perceber que, no máximo, estarão apenas a defender-se dela). Obama passa a vida a explicar o seu plano, tantas quantos os ataques que algumas sumidades lhe fazem (ao plano).
Portugal tenta sobreviver à sua crise privada desde... sempre. Para sobreviver à actual, rejeita liminarmente investimentos que mereceriam, pelo menos, maior reflexão; boicota a criação de empregos na energia eólica e outras renováveis em Trás-os-Montes (ao boicotar o desenvolvimento das mesmas); não tem dois dedos, quanto mais uma mão inteira que incomode a vergonhosa e generalizada corrupção autárquica (primeira grande linha do governo social, se não a mais importante). O Banco de Portugal é um pato sentado a ver cenas mirabolantes passarem-lhe debaixo do bico. O único partido que faz alguma oposição é um adolescente. O primeiro-ministro trata os cidadãos como atrasados mentais. Os atrasados mentais não páram de discutir um penalty do Sporting-Benfica.