24 de dezembro de 2008

Chamem o Father Merrin

Wolfmother (2006) Quem quer que se proponha escrever um teXtículo sobre os Wolfmother, baseando-se nas influências detectáveis, deve ter de se interromper ao fim do primeiro meio parágrafo e pensar na tanga que está a levar. Descortinar vestígios espectrais, directos ou subliminares, parece ser quase tudo quanto muitos melómanos conseguem dizer do que ouvem. No caso dos Wolfmother, a coisa é tão colada a meia dúzia de bandas que mais parece possessão identitária. Não vale a pena, por amor de São Page/Plant. É a puta da desbunda, sem pretensão a neo-qualquer-coisa. Belos condensados de tributo aos grandes de 70. Puro, excelente gozo e nem um bocadinho mais. Rock'n'Roll, portanto.