A fotografia congela McCain numa careta a si próprio, depois de uma hesitação, desta vez no final do 3º debate. Pegar na imagem e difundi-la exaustivamente, juntando-lhe o comentário sobre uma suposta postura infantilóide de ridicularização do adversário, equivaleria ao tipo de descontextualização e acusações em que a campanha Republicana tem baseado a sua mensagem sobre Obama, como no (não) caso Bill Ayers. O que se passou foi algo diferente: McCain enganou-se e, em vez de sair pelo seu lado da mesa, seguiu Barak Obama. E isso diz umas coisas. Por exemplo, que nunca McCain interpretou tão bem o efeito que o seu adversário exerce num grande número de pessoas, nem a aparente tendência desta eleição.