Está reposta a normalidade, depois de finais e meias-finais, Fátima e outras Nossas Senhoras, como o Roberto Leal. Nada fazia sentido, a sorte sem audácia e uns pozinhos de inteligência não costuma eternizar-se. Este país deve realmente muito ao Felipão: o aprofundamento do patriotismo bacoco, a ilusão de que o mérito nada pode contra o tribalismo, a miragem de que podem ganhar-se 30 ou 40 mil contos por mês a passear um bigode e a distribuir caras de alicate. Agora o Chelsea e o campeonato inglês. Felipe Scolari vai ter de ganhar, perder ou empatar todas as semanas, várias vezes por semana. Tudo o que não passe pelo mérito resiste pouco às probabilidades. Valha-nos o descanso na consciência de saber que já lhe assegurámos (todos) uma reforma remediada.