PS quer proibir colocação de “piercings” na língua
Pura e simplesmente proibir. E atenção às tatuagens com referências à descolonização ("Angola 1975 - Amor de Mãe": já foste!)...
Quem perder algum tempo a observar José Sócrates, de preferência fora daqueles contextos ultra-regulados pelo protocolo, apercebe-se rapidamente do invólucro da personagem, da feroz auto-exigência narcísica de nunca ser apanhado (nem por ele próprio) em contrapé demasiado humano. O partido, adesivo ao líder como qualquer boa conjura de apóstolos gananciosos, trata de socratizar a sociedade, o mais que pode, expandindo a arte da fotocópia identitária (se Sócrates não usa piercing na língua, por que raio alguém quererá usar?). E assim se resolvem as liberdades.