A ASAE mandou hoje encerrar a zona de onde deveriam partir os veículos do Lisboa-Dakar, alegadamente devido à lama e à poeira levantadas ao longo da prova, cujas micropartículas poderiam ser inaladas a milhares de quantidades absurdas de distância; bem como ao baixo nível de imaculada perfeição higiénica das refeições servidas à comitiva. Existem suspeitas de que a sopa era mexida com colheres de pau. Uma equipa de investigação deste blog sabe ainda que o facto de muitos pilotos se aliviarem fisiologicamente em pleno deserto (em intervalos médios de 350 quilómetros - 400 é o mínimo permitido) contribuiu para a decisão. Entretanto, António Nunes, o Inspector-Geral, depois de ter dado uma entrevista em que salientou a sua preocupação com o facto de os mecânicos mexerem em óleo e frequentemente cutucarem o nariz com os dedos "quase até ao cérebro", foi visto a lançar milhares de cópias do seu comunicado de imprensa pela janela de um VW Touareg, num slide descontrolado, em plena Serra da Arrábida, rindo como um louco.