As casas dos oankali, na extraordinária Xenogenesis de Octavia Butler, eram entidades híbridas com, entre ziliões de características, capacidade de auto-regeneração. Nada de «inteligência» ou outros qualificativos pomposos com que hoje se vendem meia-dúzia de truques tecnológicos adaptados ao micro-ondas ou ao plasma. Simbiose. Permuta. Benefício mútuo. As paredes, um avançado frankenstein animal, vegetal e sabe-se lá o que mais, cuidavam dos oankali porque era essa a lógica da sua existência. Ora, a esmagadora maioria das nossas paredes não existe, simplesmente estão cá desde e como cá as puseram e assim não vão a lado nenhum. Já tivemos mais que tempo para fazer bem melhor.