A «comunidade internacional» é uma personagem muito esquisita. Ao abrigo do Plano Indicativo de Cooperação, a ajuda que Portugal dará a Angola para os seus objectivos de, no dizer do secretário de estado dos negócios estrangeiros e da cooperação, "progresso económico e bem-estar dos angolanos" aumentou em 20 milhões de euros, perfazendo 65 milhões ao longo dos próximos 3 anos. Se a ideia que preside à ajuda for realmente aquela, então é provável que abra, daqui a 3 anos em Luanda, o primeiro museu e centro de estudos para o nepotismo, cleptocracia, corrupção, plutocracia, oligarquia e para a corporocracia. Não percebo por que falam eles de "educação, saúde e agricultura".